15/10/2016 4m5s3a
Nosso City Tour da vez aconteceu em terras paranaenses, na pequena cidade de Carlópolis, a “sentinela do Paraná”, que faz divisa com o Estado de São Paulo, tendo como marco divisório entre os dois estados a Represa de Chavantes.
Carlópolis é uma cidade/balneário que margeia muitos kms da gigantesca represa, tendo os esportes náuticos como vocação natural. Além das dezenas de prainhas de água doce, clima agradabilíssimo e muita natureza a sua volta, o Condomínio Ilha Bela (que não é uma ilha, mas uma península) é um paraíso à parte e feita para poucos.
Sua população mal ultraa a marca de 15mil habitantes, a maioria deles situados em áreas urbanas do município. Mas a contar do pequeno Paulo Henrique, que fez questão de tirar uma foto conosco, podemos perceber o fascínio que as motocicletas exerce sobre seus habitantes.
O o entre os dois Estados se dá por uma ponte sobre a represa.
Na verdade é mais ou menos isso. Embora a distância entre as duas margens gire em torno de 3,2km, somente o Estado de São Paulo construiu sua parte da ponte. Do lado paranaense o governo preferiu “estender a estrada sobre as águas”, criando muro de arrimo de mais de um km par asfalta-lo. Incrível!
A cidade é bastante compacta, o que justifica a grande concentração demográfica em sua área urbana. Seu centro comercial é bastante concorrido e diversificado, a despeito de suas ruas estreitas e um tanto empoeiradas. Não há bairros distantes com população significativa e as poucas aglomerações são formados por alguns condomínios residenciais.
No centro da cidade pudemos notar resquícios dos tempos ados, que transformaram os antigos prédios em modernas lojas, como se pode ver na foto abaixo com o saudoso Cine Guaíra, hoje transformado numa loja de móveis. Assim é o progresso.
A colonização da região se deu por volta do ano de 1853, com a povoação então incipiente de São José do Cristianismo, sediada as margens do Rio Itararé. Antes de ter o nome que tem a cidade utilizava-se do nome “Jaboticabal”, nada relacionado com a cidade paulista do mesmo nome.
O nome atual da cidade foi escolhido em homenagem ao ex-presidente (governador) do Estado do Paraná, Carlos Cavalcanti de Albuquerque, que se manteve firme durante a Guerra do Constestado, mantendo a integridade das terras paranaenses.
Tal guerra foi um conflito armado entre a população rude e os representantes dos poderes Federal e Estadual, travado entre 1912 e 1916, no qual os revoltosos “contestavam” as doações que os governos fizeram aos madeireiros e a empresa Southern Brazil Lumber & Colonization.
Como se pode ver, nada muito diferente do que acontece nos dias de hoje.
Como o município está instalado às margens da Represa da Usina Hidrelétrica de Chavantes, a 550 metros de altitude em relação ao nível do mar, desde 1996 foi transformado num imenso polo turístico e atrai turistas de todas as partes do Brasil e de alguns países sul-americanos. Diga-se de agem, belezas e encantos a cidade tem para isso.
Depois de um sorvete na B-Fest, deixamos Carlópolis em direção à São Paulo, mas não sem antes dar uma paradinha extra no meio da represa, na parte onde se funde a ponte, propriamente dita, e a extensão da pista sobre as águas, num recanto que a colônia japonesa mantém belo como de costume.
UM EIO POR CARLÓPOLIS
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Texto e Edição: Marcos Duarte
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